Arte de Júlio Costa interage com o acaso

Entulho serviu de suporte para arte experimental

Entulho serviu de suporte para arte experimental

O grafiteiro Júlio Costa da Nova10Ordem é um artista muito criativo. Na tarde do último sábado (31), acompanhei passo a passo a evolução da intervenção artística numa sucata de plástico (banheira de recém-nascido) que ele usou com fonte de inspiração para criação de sua arte experimental. O material foi retirado dos restos de construção jogados na via pública, próximo ao Clube de Remo do Vitória, bairro da Ribeira.

 “Quando vi aquela sucata de plástico no meio do entulho surgiu a idéia de fazer um lance legal. Interagir com o acaso. Criar uma arte de onde ninguém espera”, explica. Em questões de minutos o fundo oval da banheira deu lugar ao formato do rosto de uma mulher, presença constante na maioria dos seus trabalhos. A percepção dele foi mais além: aproveitou o próprio entulho como suporte e ainda utilizou fragmentos de cerâmica formando os braços, sacos de cimento como parte do tórax e gramíneas para o cabelo. A obra exposta em um local pouco usual não durou muito tempo. (Denuncie abuso. Direitos reservados).

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